quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Retratos de mim mesma

Fotografia: Fernanda, delicateshine no flickr

Quando me olho no espelho, me pergunto: quem sou eu? E é aí que me toco que nunca sou a mesma pessoa, pelo menos não para mim mesma. Sou super legal, divertida, chata, irritante, metida, pobre, riquinha, feia, bonita, gorda, alguém que emagreceu... A questão é que nunca sou e nunca serei a mesma pessoa. Passo uma imagem diferente sobre mim para cada pessoa que me conhece e, até mesmo, para as pessoas que nunca nem sequer falaram comigo. Aquelas que me conhecem me julgam sim, pela aparência, mas muito mais pela minha personalidade. As que não me conhecem, me julgam pelo o que elas vêem e pelo o que os outros falam de mim. Algumas vezes sou adorada pessoas pessoas, às vezes sou odiada. Causo alegria a alguns e inveja a outros. Alguns não conseguem me entender nem um pouco, enquanto outros conseguem se identificar comigo. Certas pessoas me julgam o tempo todo de forma cruel sem, sequer, me conhecer, enquanto os que me conhecem de verdade, os amigos que eu guardo no meu coração, estão sempre comigo e gostam de mim pelo o que eu sou. A questão é que para mim, eu sempre serei aquela garota instável, engraçada, amiga, apaixonada pela família, pelo mundo, que gosta de fazer amigos e conhecer coisas e pessoas novas. Enquanto, apara algumas pessoas eu posso ser chata, engraçada, feliz, triste, metida, mentirosa, verdadeira... A questão é que, por mais que você saiba quem você realmente é, você nunca é a mesma para todo mundo. Por cada lugar e situação que você passa, para cada pessoa que você conheceu ou deixou de conhecer você é uma pessoa diferente, com qualidades e defeitos diferentes, por mais que você, na verdade, não os tenha.

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